São tratamentos à base de substâncias químicas abrasivas ou através da abrasão mecânica (peeling cirúrgico ou dermoabrasão), com instrumento cirúrgico. São indicados para amenizar depressões pontuais ou difusas, como nas crateras geradas por seqüela de acne, cicatrizes deprimidas e atróficas ou rugas finas, decorrentes de atrofia cutânea, como as rugas periorais (ao redor da boca, tipo “código de barras”) em pacientes que fumam.
Além disso, promovem uma renovação das camadas mais externas da pele, estimulando a hidratação e nova formação de colágeno, responsáveis pelo aspecto de rejuvenescimento e devolução do viço da pele.
Podem ser feitos em consultório quando são usadas substâncias abrasivas leves, sendo os resultados mais discretos. Porém, em sua modalidade cirúrgica (usa-se um rotor com ponta de diamante) ou com substâncias abrasivas fortes, devem ser realizadas sob anestesia em centro cirúrgico. O resultado é mais eficaz por ser mais abrasivo.
Nesses casos, há a formação de uma crosta fina sobre a pele, que dura de uma a duas semanas (dependendo da profundidade do peeling). Após a queda dessas crostas, aparece uma pele fina e avermelhada, que aos poucos vai adquirindo sua aparência normal e rejuvenescida. Nessa fase, utilizam-se cremes específicos para promover uma adequada proteção e “cicatrização” da pele.
- Anestesia: Peelings leves – não necessária;
- Geral – peeling cirúrgico
- Tempo de cirurgia: de 30 a 40 minutos
- Tempo de hospitalização: Peelings leves – Não é necessária internação hospitalar. Peeling cirúrgico – de 6 a 12 horas de internação pós-operatória.
- Tempo de Recuperação: Peelings leves – dois a três dias. Peelings cirúrgicos – uma a duas semanas de recuperação. Em ambos, deve-se evitar exposição solar enquanto a face estiver ruborizada. Nos peelings mais abrasivos e cirúrgicos, esse período de restrição à exposição solar pode chegar até 4 a 6 meses.